sábado, 21 de novembro de 2009
De volta ....
segunda-feira, 13 de julho de 2009
São Tomé??!!??
Professor não crê no êxito dos alunos, indica pesquisa
O estudo Violência e Convivência nas Escolas, realizado por pesquisadores da Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana), aponta que mais de 60% dos docentes entrevistados têm certeza de que seus alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. "Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral", afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.
Para a educadora Guiomar Namo de Mello, a resposta dos professores não é simplesmente pessimista, mas está contaminada pelo que eles veem todos os dias na escola. "É uma atitude fatalista, mas com uma base muito clara na realidade que ele vê todos os dias. Talvez ele simplesmente não encontre saída na circunstância em que está." A educadora alerta que essas posições podem levar a um círculo vicioso - "uma profecia que se autorrealiza".
E uma outra pesquisa, divulgada em abril deste ano pelo Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), pode ajudar a entender esse círculo. O levantamento mostra que o principal motivo da evasão escolar de adolescentes é a falta de interesse. Dos jovens de 15 a 17 anos que abandonaram a escola, 40,1% deixaram por desinteresse. O trabalho é motivo para 27,1%; atualmente o ensino médio tem a maior taxa de evasão da educação básica - 661 mil estudantes entre 2005 e 2007. Entre 2004 e 2006, o número total de matriculados nas três séries caiu 2,9%, apesar de só 44% dos jovens de 15 a 17 anos, a idade correta, estarem matriculados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Dia do Saresp
Como prometido ontem, publico a seguir algumas sugestões de Práticas de Leitura que podem atender tanto ao Ciclo I como ao Ciclo II, possibilitando um trabalho mais efetivo em sala de aula, quando o assunto for Leitura, seja em qual disciplina for. Espero que auxilie no trabalho de vocês!
Práticas de Leitura – Orientações Didáticas
Para que as expectativas de aprendizagem dos alunos em relação às PRÁTICAS DE LEITURA possam ser concretizadas é necessário planejar e organizar situações didáticas tais como:
1.1. Leitura diária para os alunos de contos, lendas, mitos e livros de história em capítulos de forma a repertoriá-los ao mesmo tempo em que se familiarizam com a linguagem que se usa para escrever, condição para que possam produzir seus próprios textos.
1.2. Rodas de leitores em que os alunos possam compartilhar opiniões sobre os livros e textos lidos (favoráveis ou desfavoráveis) e indicá-los (ou não) aos colegas.
1.3. Leitura — pelos alunos — de diferentes gêneros textuais (em todos os anos do ciclo) para dotá-los de um conhecimento procedimental sobre a forma e o modo de funcionamento de parte da variedade de gêneros que existem fora da escola. Isto é, conhecerem sua forma e saberem quando e como usá-los.
1.4. Montar um acervo de classe com livros de boa qualidade literária para uso dos alunos: tanto em sala de aula como para empréstimo. É a partir deste acervo que se podem realizar as rodas de leitores (ver 2.2).
1.5. Momentos em que os alunos tenham que ler histórias — para os colegas ou para outras classes — para que melhorem seu desempenho neste tipo de leitura, possam compreender a importância e a necessidade de se preparar previamente para ler em voz alta.
1.6. Atividades em que os alunos consultem fontes em diferentes suportes (jornal, revista, enciclopédia etc.) para aprender a buscar informações.
1.7. Montar um acervo de classe com jornais, revistas, enciclopédias, textos informativos copiados da internet que sirvam como fontes de informação, como materiais de estudo e ampliação do conhecimento, ensinando os alunos a utilizar e manuseá-los. Este acervo deve ser renovado em função dos projetos desenvolvidos na classe.
1.8. Atividades de leitura com diferentes propósitos (para se divertir, se informar sobre um assunto, localizar uma informação específica, para realizar algo), propiciando que os alunos aprendam os procedimentos adequados aos propósitos e gêneros.
1.9. Atividades em que os alunos, após a leitura de um texto, comuniquem aos colegas o que compreenderam, compartilhem pontos de vista sobre o texto que leram, sobre o assunto e façam relação com outros textos lidos.
1.10. Leitura de textos com o propósito de ler para estudar em que os alunos aprendam procedimentos como reler para estabelecer relações entre o que está lendo e o que já foi lido, para resolver uma suposta contradição ou mesmo para estabelecer a relação entre diferentes informações veiculadas pelo texto, utilizando para isto: anotações, grifos, pequenos resumos etc.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
CURIOSO, EU ??!!!
MATERIAL DA RECUPERAÇÃO PARALELA...
Após um "frio e tenebroso" período de espera....venho dar boas notías....
CHEGOU O MATERIAL DA RECUPERAÇÃO PARALELA!!!!
Uhuhuhuhuhh!!!!
Já podem ser retirados os kits do referido material, na Oficina Pedagógica, com Camila, Carlos, Leandro ou Tania.
Esperamos vocês!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
"A Pipa e a Flor"
Estou de volta...e hoje, especialmente com um texto do qual gosto muito. Na verdade é um livro de Rubem Alves, de quem também sou fã. É impressionante como nos apercebemos de tantas coisas, quando paramos para ler. Realmente,como dizia Drummond, "as palavras têm a chave"...Não dá para nos fecharmos a tanta evidência, não é? Por mais que queiramos, quando a palavra nos toca, é inivitável a reflexão e quiçá...as ações que dela deverá resultar.
Quero muito comapartilhar com vocês esse texto, que na minha opinião é sensacional:
A pipa e a flor
Poucas pessoas conseguiram definir tão bem os caminhos do amor como
Rubens Alves, numa fábula surpreendente, cujos personagens são uma pipa
e uma flor.
A história começa com algumas considerações de um personagem que
deduzimos ser um velho sábio. Ele observa algumas pipas presas aos fios
elétricos e aos galhos das árvores e sente-se triste por vê-las nesta
condição: porque as pipas foram feitas para voar! Ele acrescenta que as
pessoas também precisam ter uma pipa solta dentro delas para serem
boas. Mas aponta um fator contraditório: Para voar, a pipa tem que estar presa numa linha e a outra ponta da linha precisa estar segura na mão de alguém. Poder-se-ia pensar que, cortando a linha, a pipa pudesse voar mais alto, mas não é assim que acontece. Se a linha for cortada, a pipa começa a cair.
Em seguida, ele narra a história de um menino que confeccionou uma pipa. Ele estava tão feliz, que desenhou nela um sorriso. Todos os dias, ele empinava a pipa alegremente. A pipa também se sentia feliz e, lá do alto, observava a paisagem e se divertia com as outras pipas que
também voavam.
Um dia, durante o seu vôo, a pipa viu lá embaixo uma flor e ficou encantada, não com a beleza da flor, porque ela já havia visto outras até mais bonitas, mas alguma coisa nos olhos da flor a havia
enfeitiçado. Resolveu, então, romper a linha que a prendia à mão do menino e dá-la para a flor segurar. Quanta felicidade ocorreu depois! A flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava para a flor tudo o que vira.
Acontece que a flor começou a ficar com inveja e ciúme da pipa. Invejar é ficar infeliz com as coisas que os outros têm e nós não temos; ter ciúme é sofrer por perceber a felicidade do outro quando a gente não está perto. A flor, por causa dessses dois sentimentos, começou a pensar: se a pipa me amasse mesmo, não ficaria tão feliz longe de mim...
Quando a pipa voltava de seu vôo, a flor não mais se mostrava feliz... estava sempre amargurada, querendo saber com o que a pipa estivera se divertindo. A partir daí, a flor começou a encurtar a linha, não permitindo à pipa voar alto. Foi encurtando a linha... até que a pipa só podia mesmo sobrevoar a flor.
Esta história, segundo o autor, ainda não terminou e está acontecendo em algum lugar neste exato momento.
Há três finais possíveis para ela:
1. A pipa, cansada pela atitude da flor, resolveu romper a linha e procurar uma mão menos egoísta
2. A pipa, mesmo triste com a atitude da flor, decidiu ficar... mas nunca mais sorriu
3. A flor, na verdade, estava enfeitiçada... e o feitiço se quebraria no dia em que ela visse a felicidade da pipa e não sentisse inveja ou ciúme. Isso aconteceu num belo dia de sol e a flor se transformou em uma linda borboleta e as duas voaram juntas...
quinta-feira, 9 de abril de 2009
"Coelhinho da Páscoa que trazes para mim...????"
Todo tempo é tempo de renovação, de reflexão, de solidariedade. Marcar algumas datas, imortalizar costumes talvez seja uma das formas de sempre nos lembrar do que estamos "nos esquecendo"...parece engraçado na forma de escrever, mas muito real na de sentir.
Que todos os "coelhos" do mundo tragam além dos ovos tudo de bom, que nos lembremos e realizemos os "ajustes" do que precisamos repensar...
De quebra...um ppt muito lindo para nós nos deliciarmos (tem até gosto de chocolate...acreditem!!!)
Até mais...
Taninha
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Literatura nos faróis
Olá, amigos...
Fiquei imensamente feliz ao ler a reportagem que publico abaixo. São "atitudes" que mudarão os rumos desta nação. Não há como negar, educação se faz por meio de atitude, estímulo também. Vejam que idéia fantástica:
Ambulantes, pedintes e moradores de rua não esperam só por dinheiro dos motoristas parados no sinal vermelho. Sem pagar pra ver, eu vi
WriteAutor('Rodrigo Ratier');
"Dinheiro eu não tenho, mas estou aqui com uma caixa cheia de livros. Quer um?" Repeti essa oferta a pedintes, artistas circenses e vendedores ambulantes, pessoas de todas as idades que fazem dos congestionamentos da cidade de São Paulo o cenário de seu ganha-pão. A ideia surgiu de uma combinação com os colegas de NOVA ESCOLA: em vez de dinheiro, eu ofereceria um livro a quem me abordasse - e conferiria as reações. Para começar, acomodei 45 obras variadas - do clássico Auto da Barca do Inferno, escrito por Gil Vicente, ao infantil divertidíssimo Divina Albertina, da contemporânea Christine Davenier - em uma caixa de papelão no banco do carona de meu Palio preto. Tudo pronto, hora de rodar. Em 13 oferecimentos, nenhuma recusa. E houve gente que pediu mais.
Nas ruas, tem de tudo. Diferentemente do que se pode pensar, a maioria dessas pessoas tem, sim, alguma formação escolar. Uma pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, realizada só com moradores de rua e divulgada em 2008, revelou que apenas 15% nunca estudaram. Como 74% afirmam ter sido alfabetizados, não é exagero dizer que as vias públicas são um terreno fértil para a leitura. Notei até certa familiaridade com o tema. No primeiro dia, num cruzamento do Itaim, um bairro nobre, encontrei Vitor*, 20 anos, vendedor de balas. Assim que comecei a falar, ele projetou a cabeça para dentro do veículo e examinou o acervo: - Tem aí algum do Sidney Sheldon? Era o que eu mais curtia quando estava na cadeia. Foi lá que aprendi a ler. Na ausência do célebre novelista americano, o critério de seleção se tornou mais simples. Vitor pegou o exemplar mais grosso da caixa e aproveitou para escolher outro - "Esse do castelo, que deve ser de mistério" - para presentear a mulher que o esperava na calçada. Aos poucos, fui percebendo que o público mais crítico era formado por jovens, como Micaela*, 15 anos. Ela é parte do contingente de 2 mil ambulantes que batem ponto nos semáforos da cidade, de acordo com números da prefeitura de São Paulo. Num domingo, enfrentava com paçocas a 1 real uma concorrência que apinhava todos os cruzamentos da avenida Tiradentes, no centro. Fiz a pergunta de sempre. E ela respondeu: - Hum, depende do livro. Tem algum de literatura?, provocou, antes de se decidir por Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. As crianças faziam festa (um dado vergonhoso: segundo a Prefeitura, ainda existem 1,8 mil delas nas ruas de São Paulo). Por estarem sempre acompanhadas, minha coleção diminuía a cada um desses encontros do acaso. Érico*, 9 anos, chegou com ar desconfiado pelo lado do passageiro:
- Sabe ler?, perguntei.
- Não..., disse ele, enquanto olhava a caixa. Mas, já prevendo o que poderia ganhar, reformulou a resposta:
- Sim. Sei, sim.
- Em que ano você está?
- Na 4ª B. Tio, você pode dar um para mim e outros para meus amigos?, indagou, apontando para um menino e uma menina, que já se aproximavam.
Mas o problema, como canta Paulinho da Viola, é que o sinal ia abrir. O motorista do carro da frente, indiferente à corrida desenfreada do trio, arrancou pela avenida Brasil, levando embora a mercadoria pendurada no retrovisor. Se no momento das entregas que eu realizava se misturavam humor, drama, aventura e certo suspense, observar a reação das pessoas depois de presenteadas era como reler um livro que fica mais saboroso a cada leitura. Esquina após esquina, o enredo se repetia: enquanto eu esperava o sinal abrir, adultos e crianças, sentados no meio-fio, folheavam páginas. Pareciam se esquecer dos produtos, dos malabares, do dinheiro... - Ganhar um livro é sempre bem-vindo. A literatura é maravilhosa, explicou, com sensibilidade, um vendedor de raquetes que dão choques em insetos. Quase chegando ao fim da jornada literária, conheci Maria*. Carregava a pequena Vitória*, 1 ano recém-completado, e cobiçava alguns trocados num canteiro da Zona Norte da cidade. Ganhou um livro infantil e agradeceu. Avancei dois quarteirões e fiz o retorno. Então, a vi novamente. Ela lia para a menininha no colo. Espremi os olhos para tentar ver seu semblante pelo retrovisor. Acho que sorria.
* os nomes foram trocados para preservar os personagens.
http://revistaescola.abril.uol.com.br/gestao-escolar/diretor/vale-mais-trocado-432764.shtml
Que forma interessante de dar muito mais que "esmolas", não acham? Adorei!
Até a próxima!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
De onde vem??!!!
Depois de alguns dias fora, estou retornando com a "corda toda" para seguir a nossa caminhada letiva...rs Lendo mil coisas por aí, encontrei uma curiosidade muito interessante, vejam só:
Por Rainer SousaGraduado em História
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/curiosidades/chorar-as-pitangas.htm
Muito legal não acham? Eu adorei !!!!
Beijos...até mais
terça-feira, 24 de março de 2009
Reforma Ortográfica? Mito ou realidade?
Falaremos agora de um assunto que, para mim, causa um certo desconforto: Reforma Ortográfica. Espero que me entendam, mas acredito que as modificações que foram propostas, em nada ajudam ou melhoram o ensino ou a utilização da Nossa Língua Portuguesa no dia a dia (com ou sem hífen? rs) . Tenta-se unificar a ortografia, porém a pronúncia não se modifica. Por que tratar o coitado do "trema" dessa forma? Fico inconformada com isso...mas, fazer o quê? Se os "homens das letras" decidem...vamos ver o que a população fará, pois já está mais do que provado: o que legitima a regra, é o uso que se faz dela. Portanto, prefiro aguardar a publicação em Diário Oficial, algo mais "concreto" para poder "trabalhar" com a reforma que, ao meu ver, ainda vai render muuuito...Enquanto isso, como bons brasileiros, vamos nos divertir um pouco, aproveitando sempre para refetir também, claro!
Bjos
Até a próxima!
Taninha
quinta-feira, 19 de março de 2009
O IDESP ...e agora JOSÉ?????
Quero aproveitar este espaço para cumprimentar todos os professores e as escolas da nossa rede e em especial, as da nossa Diretoria pelo empenho e a dedicação com que trabalharam exaustivamente durante todo o ano passado em função dos resultados do IDESP.
É inevitável porém que os esperados 120% não cheguem a todos de forma uniforme, uma vez que cada escola possui uma comunidade diferente, recursos e equipes escolares (docentes e discentes) diferentes.
Sabemos também, que o desafio e a vontade de superar motiva e faz crescer. Sei que muitos poderão pensar que estou fazendo alguma apologia a alguma coisa...rs mas na verdade, não pude me conter. Todo trabalho realizado, todo degrau alcançado precisa ser valorizado, tanto pelos professores com realção aos seus alunos, quanto da equipe gestora com os professores e assim sucessivamente.
Não se trata aqui de "gotas de otimismo", mas o reconhecimento de um trabalho desenvolvido com seriedade e competência. Tenho certeza de que nosso compromisso com a Educação vai muito além. Para tanto, um texto "básico"...vejam só que interessante:
"Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca.
Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar.
Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco e os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.
Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos.Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar.
Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.
Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros.
Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas".
Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos.
Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Como os japoneses resolveram este problema?
Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?
Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?
........ pensem......
Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas, eles também adicionaram um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo" e fresco no desembarque.
Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques. Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles.
Massacre-os.
Curta o jogo.
Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize!
Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.
Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores.
Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele.
Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.
"Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar".
"O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador".
quarta-feira, 18 de março de 2009
Escrever e Escrever, ler e ler ...essa é a solução!
Grande beijo
Taninha
Atenção escolas : Jogos Florais de Ribeirão Preto
Estamos divulgando os XXII JOGOS FLORAIS DE RIBEIRÃO PRETO e X JOGOS FLORAIS ESTUDANTIS DE RIBEIRÃO PRETO, promoção: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto
Secretaria Municipal da Cultura Instituto do Livro de Ribeirão Preto
Secretaria Municipal da Educação e União Brasileira de Trovadores - UBT – secção de Ribeirão Preto.
Vamos incentivar nossos alunos a serem os Trovadores do século XXI? Uma ótima oportunidade para trabalharmos produção de textos não acham?
Grande Abraço, bom trabalho!
quarta-feira, 11 de março de 2009
Gramática, o que fazer com ela ?
Olá, amigos...
Venho falar de um assunto bastante interessante para nós, professores (ou futuros professores - aos meus alunos) de Língua Portuguesa. O que fazer com a "bendita gramática"? Engraçado que sempre me lembro da minha avó dizendo: "Mais vale a prática do que a gramática", na época não entendia o que ela poderia ter contra a Língua Portuguesa...mas hoje sei que não era nada disso.(ainda bem né!)
De acordo com nosso material (cadernos do Professor e do aluno), pudemos observar algumas modificações quanto à inserção mais explícita da gramática nas aulas de Língua Portuguesa. Na minha humilde concepção não há, realmente, como trabalhar a gramática, como algo solto, desvinculado dos textos, da fala, enfim. Lendo uma entrevista de Josué Machado, articulador da Revista Língua Portuguesa, com José Carlos de Azeredo resolvi compartilhar com vocês, algusn trechos que nos trazem uma boa reflexão. Espero que gosteme comentem!
Josué Machado
Em sua moderna e bem fundamentada Gramática Houaiss (Publifolha / Instituto Houaiss, 2008), de acordo com a nova ortografia, José Carlos de Azeredo expõe com clareza o papel da gramática normativa. E realça o fato de que o lugar do padrão da língua não é o de substituto de qualquer variedade usada pelas pessoas, mas o de "um saber a mais, uma competência adicional, necessária ou, pelo menos, útil a novas experiências culturais". Azeredo é doutor pela UFRJ, onde ensinou língua portuguesa de 1970 a 1996. Agora é professor adjunto do Instituto de Letras da UERJ. Publicou o ótimo, porque claro e didático, Escrevendo pela Nova Ortografia (Publifolha, 2008); Iniciação à Sintaxe do Português (1990); Fundamentos de Gramática do Português (2000); e Ensino de Português (2007), estes na Jorge Zahar.
O ensino da gramática ajuda na produção e na compreensão de textos?
A gramática não é só um meio auxiliar no processo de produzir e entender textos, pois é a própria garantia de uma parte fundamental do sentido. Não há língua sem gramática; é dispondo as palavras numa ordem e formando conjuntos com elas no interior dos enunciados que exprimimos ideias e compomos textos. As regras responsáveis por esse 'arranjo significativo' pertencem à gramática da língua. Ensinar gramática é ensinar a organizar as palavras para formar orações, e orações para formar trechos maiores, que às vezes se manifestam na escrita como parágrafos. Se o professor acha que gramática é só nomenclatura, uma camisa de força para enquadrar o uso da língua em um padrão rígido de correção, não está preparado para ensinar gramática.
O ensino da "gramática pela gramática" é também responsável pela dificuldade da maioria em compreender textos?
Precisamos tornar claro o que os críticos do ensino de gramática chamam "ensino da gramática pela gramática". Filosoficamente, a importância de certos conhecimentos se resume na posse deles: até hoje ninguém explicou com precisão para que servem a poesia e a arte. O deleite e a decoração são usos, não a finalidade delas. Pergunta-se, porém, se há conteúdo pedagógico ensinado como conhecimento sem serventia além da posse dele. Não. Quando o aluno questiona o professor, este sempre vincula a posse do conhecimento à sua utilidade. Logo, "ensino da gramática pela gramática" traz em sua formulação a sua própria condenação.
Qual o papel do linguista, nesse caso?
Para ele, pesquisar o funcionamento de um fato gramatical em uma língua é uma forma de conhecer a natureza da linguagem humana. É claro que não é este o objetivo primeiro da escola e nem das famílias que esperam que ela forme seus filhos como cidadãos culturalmente ricos e tecnicamente aptos à vida produtiva. Conhecimento gramatical é algo que todos os que falam uma língua têm; se não, não seriam capazes de se comunicar. Outra coisa é o conhecimento dos termos técnicos e procedimentos de análise que nos explicitam a estruturação da frase e do texto. É preciso desenvolver a sensibilidade do estudante para o funcionamento da linguagem, e isso inclui a compreensão da organização gramatical. Pintores, arquitetos, eletricistas e artesãos se aperfeiçoam com a técnica dos mestres e aprendem a discorrer sobre esse conhecimento. Por que não há de ser assim com os usuários da palavra?
Qual a razão de alunos considerarem chato o ensino do português?
O ser humano é movido a propósitos. A ação que não tem finalidade é vazia de sentido e interesse. Até certa idade ele só se interessa pela atividade que lhe dá prazer imediato. É difícil propiciar isso às crianças, com o ensino gramatical. Com o passar do tempo e certo amadurecimento, o benefício pode até não ser imediato, mas deve estar visível. O envolvimento com a linguagem pela observação de seu funcionamento, da reflexão sobre a relação entre uso e sentido, é estratégia poderosa a serviço da ampliação dos recursos de expressão e compreensão. Cabe a cada professor achar o meio de tornar a reflexão sobre a linguagem uma atividade prazerosa ou benéfica. Sugiro atividades lúdicas, como as concebidas por Rodolfo Ilari no livro Introdução à Semântica: Brincando com a Gramática.
Os jovens perderam a capacidade de textualizar, de unir informações?
Essa queixa já figurava em um livrinho do início do século 20, Livro de Composição, de Manoel Bonfim e Olavo Bilac. Parece que hoje o problema se avolumou, pois é bem maior o número dos que chegam ao fim da formação fundamental e média com tal deficiência. Minha sugestão é que se faça do desenvolvimento das habilidades de leitura e expressão o objetivo de toda a escola, não só da disciplina de português. Todas as áreas dependem dessas habilidades, mas muitos professores acham que não cabe a eles colaborar para que os alunos as desenvolvam.
Que exercício um professor pode adotar para estimular a produção de textos?
As atividades de conversão de textos (dramáticos para narrativos e vice-versa), retextualizações em que se muda o tempo dos verbos (do presente para o passado e vice-versa) ou a pessoa do enunciador (em que o personagem de um relato em 3ª pessoa passa a narrar a história na 1a pessoa) são bem lúdicas e eficazes. Também é interessante a atividade de reestruturação de períodos (de orações independentes para a construção de subordinação, por exemplo). O clássico de Othon M. Garcia, Comunicação em Prosa Moderna, ainda é o melhor exemplo dessa proposta.
E para estimular a capacidade de interpretar textos e identificar o tema de um escrito?
A melhor maneira é o debate entre estudantes, supervisionado pelo professor. Não há receita, mas o que um texto significa não pode ser confundido com o que motivou seu autor a escrevê-lo, nem com a intenção de sentido que pode estar na cabeça do autor. A interpretação é trabalho que mobiliza os conhecimentos do leitor, as circunstâncias históricas em que se produz o texto e ocorre sua leitura e, claro, o conjunto de procedimentos linguísticos, retóricos, de gênero e de composição que é mobilizado para dar ao texto a forma com que ele chega ao leitor.
quarta-feira, 4 de março de 2009
COMO É QUE SE ESCREVE ???!!!
Essa é sempre uma pergunta recorrente em minhas aulas de gramática. Sendo assim, resolvi colocar uma explicação que julgo bem clara e objetiva. Espero que ajude a dissipar qualquer dúvida que ainda reste, ok?
Se houver alguma outra pergunta, fiquem à vontade que terei imenso prazer em responder, se souber, ou pesquisarei com afinco para aprendermos juntos, ok?
Esse ou este?
Por: JC Online
Esse ano ou este ano? Esse país ou este país? Não existem levantamentos, mas, se houvesse, os números seriam bem negativos - poucos sabem empregar corretamente os pronomes demonstrativos.
Em relação ao LUGAR
O lugar onde o falante está: este.
O lugar onde o ouvinte está: esse.
O lugar distante do falante e do ouvinte: aquele.
Exemplos:
-Este quarto está muito desarrumado. Vamos organizá-lo agora, filha?
-Essa poltrona onde você está sentado pertenceu ao meu avô.
-Traga-me esses livros que estão com você!
-Aquela casa antiga por onde passamos todos os dias será demolida amanhã.
Em relação ao TEMPO
Presente e futuro muito próximo: este.
Passado e futuro próximos: esse.
Passado distante: aquele.
Exemplos:
-Este ano (= 2008) eu vou tirar férias em dezembro.
-Esta noite ( = a de hoje) vou ao cinema.
-O ano de 2005 me trouxe muitas alegrias. Nesse ano eu viajei a Paris, conheci meu grande amor e ainda consegui um novo emprego.
-Em abril de 1940, nascia uma grande estrela. Naquele ano, o país vivia dias difíceis.
Em relação ao DISCURSO
O que vai ser mencionado: este/isto.
O que se mencionou antes: esse/isso.
Entre dois ou três fatos citados: o primeiro que foi citado = aquele, o do meio = esse, o último citado = este
Exemplos:
-É isto que eu digo sempre: cultura é fundamental.
-Meu irmão vive repetindo este provérbio: "Casa de ferreiro, espeto de pau".
-"Casa de ferreiro, espeto de pau." Meu irmão vive repetindo esse provérbio.
-O fumo é prejudicial à saúde, isso já foi comprovado cientificamente.
-O fumo é prejudicial à saúde, e esta deve ser preservada.-Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade são dois dos maiores nomes da literatura brasileira. Este é conhecido por suas poesias, aquele, por seus brilhantes romances.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/5027/1/Esse-ou-este/Paacutegina1.html
Haja Capim...
Olá, Pessoal
Como vocês perceberam, gosto de compartilhar coisas boas com as pessoas e uma em especial é repassar textos inteligentes, interessantes, que fazem pensar, refletir e conseqüentemente (ainda com trema, estou esperando a regulamentação ortográfica publicada em diário oficial)faz crecer.
Assim sendo, vejam só que delícia de texto que recebi da minha aluna Milca (valeu hein!) e que trago para vocês!
No curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
-Quantos rins nós temos?
-Quatro, responde o aluno.
-Quatro? (replica o professor arrogante, daqueles que sentem prazer em pisar os outros.)
Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala, (ordena o professor ao auxiliar. )
-E para mim um cafezinho - completou o aluno ao auxiliar do mestre.
Irado, o professor expulsou o aluno da sala.
O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895- 1971), mais conhecido como o Barão de Itararé.
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
-O senhor me perguntou quantos rins nós temos. Nós temos quatro: dois meus e dois seus. Nós é pronome plural.
Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.
Moral da história:
A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento.
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros.
Haja capim ...!!!
Muito "legal" não é?
* Esse texto está circulando pela internet sem o nome do autor.
Bjos
Taninha
terça-feira, 3 de março de 2009
Simplesmente CORA CORALINA
segunda-feira, 2 de março de 2009
Afinal, esses arquivos abrem ou não ?!?!?
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
SOS Leitura e Produção de Texto
Olá, Professores...
No intuito de auxiliá-los quanto ao trabalho com Leitura e Produção de Texto, esclareço alguns pontos e sugiro alguns materiais para que suas aulas sejam melhores ainda, ok? Vamos lá então:
É importante que o professor que estiver com essas aulas esteja “antenado” com o professor titular da sala para que o trabalho seja coerente. Nesse caso, funciona assim: se o professor da sala estiver trabalhando com o gênero crônica você, de leitura e produção de texto, deverá observar com cuidado o que já está sendo trabalhado para não repetir o mesmo texto, aprofundando suas características, estimulando a fuição do tema, dentro do gênero proposto, além de chamar a atenção para a estética, o vocabulário, enfim.
***Na Proposta Curricular de Língua Portuguesa (livrinho preto e branco), tem uma divisão por série e por bimestre dos gêneros, vale comparar com os cadernos que chegaram para observar se houve alteração.
Para tanto, sugiro que pesquisem os acervos das escolas (bibliotecas, sala da Coordenação, salas de leitura), inclusive as coleções que estão chegando (Apoio ao saber) e dos próprios professores
que participaram dos projetos/cursos oferecidos pela Secretaria da Educação como: Hora da Leitura, Tecendo Leituras, A Crônica na Sala de Aula, Escrevendo o Futuro, algumas situações de aprendizagem disponibilizadas no site do São Paulo faz Escola.
Abaixo, alguns arquivos que disponibilizo para vocês!
Bom Trabalho!
Grande Abraço
Taninha
P.S.: Qualquer problema, é só chamar, ok?
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Novidades da SEE - Salas de Leitura em 2009
Educação inova e define novo tipo de salas de leitura, com professores treinados
Novo conceito terá início já durante o mês de março
A Secretaria comunicou o projeto para toda a rede de escolas. A idéia é que já durante o próximo mês estas 500 escolas, de todo o Estado, estejam com suas salas de leitura modificadas e com os profissionais de "plantão". Estas escolas - cerca de 400 na Grande SP e 100 no interior e litoral - foram escolhidas pela Secretaria para iniciar o projeto por ter espaço de leitura com mais de 25m², mas mantê-lo fechado.
Além do professor, a Secretaria colocará um estagiário em cada sala de leitura - isso a partir do segundo semestre, já que a seleção acontecerá neste semestre. As novas salas de leitura terão, por exemplo, até dois computadores (dependendo do tamanho da sala), estantes específicas para livros, novo acervo de leitura, ventiladores, mesas de leitura, mesas de leitura para alunos com cadeiras de rodas e aparelhos de DVD e som.
"Todo o conceito de leitura nas escolas será alterado. Vamos criar um mediador de leitura em cada unidade. Será um professor que ficará responsável por planejar as atividades de leitura, que passarão a fazer parte do currículo escolar", afirma a coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas , Valéria Souza.
Com início em pelo menos 500 escolas (em 2009), as mais emergenciais, o projeto da Secretaria pretende atingir todas até o fim de 2010 (1.000 até o fim de 2009). A prioridade é para os cerca de 11.500 re-adaptados (professores que não podem ficar em sala de aula por motivo de saúde), que estão sendo escolhidos por cada diretoria de escola, seguindo critérios definidos pela Secretaria ( veja abaixo ). Se não houver re-adaptado na escola ou o re-adaptado não se encaixar no perfil, serão definidos professores temporários para a nova atribuição.
O novo modelo também permitirá que as obras dos acervos das escolas sejam emprestadas para os alunos. Até outubro de 2009 as escolas não emprestavam livros para seus alunos, já que os materiais eram considerados patrimônio das unidades (assim, o sumiço era responsabilidade do diretor). Comunicado da Secretaria autorizou que passassem a ser considerados materiais de consumo e, por isso, possam ser emprestados. Os estudantes podem retirar o livro e levar para casa ou para qualquer outro lugar que possa se transformar em ambiente de leitura.
"Seria simples abrir as salas de leitura com qualquer profissional. Mas estamos fazendo algo além. Vamos transformá-las em espaço de aprendizagem, de formação de leitores, que permita ao aluno conhecer grandes obras literárias e que ofereça instrumentos de pesquisa", diz Maria Salles.
Das 500 escolas, 88 passam por reformas em suas salas de leitura. A partir do lançamento a Secretaria iniciará as reformas em demais salas que houver necessidade.
A Proposta Curricular do Estado para 2009 já traz referências ao uso de salas de leitura pelos professores, utilizando estes novos mediadores de leitura. "As salas hoje são apenas para apoio de leitura. Mas com um professor específico ganharão espaço no dia-a-dia das escolas", finaliza a coordenadora Valéria Souza.
Qualificações dos mediadores de leitura
· Preferencialmente, licenciatura plena em Língua Portuguesa. Como segunda opção, Letras, Pedagogia, História, Artes e Sociologia.
· Ter exercido magistério em sala de aula por pelo menos três anos
· Ter participado de cursos da Secretaria na área de leitura
· Ter domínio de informática e sistemas infomatizados
Outras qualificações
O profissional deve ser: inovador, dinâmico, freqüentador de espaços culturais e bem relacionado com a comunidade escolar
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Um pouco da História do Carnaval
Hiram Araújo, em seu livro Carnaval, relata que a origem das festas carnavalescas não tem como ser precisamente estabelecida, mas que deve estar relacionada aos cultos agrários, às festas egípcias e, mais tarde ao culto a Dionísio, ritual que acontecia na Grécia, entre os anos 605 e 527 a.C.Uma coisa, porém é comum a todos: o carnaval tem sua história, como todas as grandes festas, ligada a fenômenos astronômicos ou da natureza. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas.
A palavra carnaval também apresenta diversas versões e não há unanimidade entre os estudiosos. Há quem defenda que o termo carnaval deriva de carne vale (adeus carne!) ou de carne levamen (supressão da carne). Esta interpretação da origem etimológica da palavra remete-nos ao início do período da Quaresma que era, em sua origem, não apenas um período de reflexão espiritual como também uma época de privação de certos alimentos, dentre eles, o a carne.
Outra interpretação para a etimologia da palavra é a de que esta derive de currus navalis, expressão anterior ao Cristianismo e que significa carro naval. Esta interpretação baseia-se nas diversões próprias do começo da primavera, com cortejos marítimos ou carros alegóricos em forma de barco, tanto na Grécia como em Roma.
No Brasil, o carnaval era chamado de Entrudo por influência dos portugueses que trouxeram, em 1723, brincadeiras e festejos carnavalescos. Muitos atribuem o início do nosso carnaval à celebração feita pelo povo para comemorar a chegada da Família Real. As pessoas saíram comemorando pelas ruas com música, usando máscaras e fantasias.
Por volta de 1846, houve um acontecimento que revolucionou o carnaval carioca : o aparecimento do Zé Pereira (tocador de bumbo). O Zé Pereira deixou como sucessores a cuíca, o tamborim, o reco-reco, o pandeiro e a frigideira, instrumentos que acompanhavam os blocos de 'sujos' e que hoje animam as nossas escolas de samba.
Até o aparecimento das primeiras escolas de samba, os cortejos carnavalescos das chamadas "sociedades" (clubes ou agremiações que, com suas alegorias e sátiras ao governo) predominavam no carnaval carioca. O primeiro clube a desfilar, em 1855, chamava-se Congresso das Sumidades Carnavalescas.
Desde 1870, o cruzamento de influências rítmicas como lundu, polca, maxixe e tango gera um tipo de música com características do samba. Nos fins do Século XIX, as festas de dança de negros escravos eram chamadas samba. Ao ritmo do samba, o país inteiro começa a dançar em clubes e surgem os primeiros cordões de folia. Ainda nesse século temos dentre alguns fatos marcantes de nosso carnaval o Baile de Máscaras do Hotel Itália (Largo do Rocio, RJ) em 1840, realizado por iniciativa dos proprietários do hotel, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes de máscaras da Europa.
Em 1873, há o desfile do primeiro rancho, o Dois de Ouros, liderado pelo baiano Hilário Jovino Ferreira.
Em 1899, o aparecimento da música feita para o carnaval, o Abre-Alas de Chiquinha Gonzaga marca a popularização do carnaval brasileiro e dá início às composições chamadas marchinhas carnavalescas.
Em 1902, os cordões carnavalescos já chegam a mais de 200. Encontramos também no início do século XX: os mascarados, o lança-perfume, as batalhas de confete e os bailes infantis que dão início às famosas matinês.
O surgimento do samba foi um poderoso fator de democratização do Rio de Janeiro. De início a elite reage à "manifestação africana". O primeiro samba gravado, tido e reconhecido pela maioria dos pesquisadores de música popular é o Pelo Telefone, de Ernesto dos Santos (Donga) e Mauro de Almeida. A primeira gravação do samba inaugural foi feita para a Casa Edison do Rio de Janeiro pelo cantor Bahiano, acompanhado pela Banda da Casa Edison e obteve notoriedade pública no carnaval de 1917.
Em 1928, foi criada a primeira escola de samba, Deixa Falar, e, logo depois, a Mangueira. E, em 1929, começaram os desfiles, que eram realizados na Praça Onze. A primeira disputa entre escolas de samba aconteceu em 1932 e foi organizada pelo jornalista Mário Filho.
Em 1942, os desfiles passam para a Avenida Presidente Vargas. Em 1963, as escolas já se tornam o grande centro das atenções do carnaval brasileiro e, em 1974, o desfile carioca passa a ser na Avenida Rio Branco até 1984, quando foi inaugurado o Sambódromo.
Atualmente, o carnaval é festejado no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa. Na Bahia é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, o chamado "carnaval fora de época" como o Fortal, em Fortaleza; o Carnatal em Natal; a Micaroa em João Pessoa; o Recifolia, em Recife; o Micaru, em Caruaru e outros mais.
Hoje o carnaval transformou-se em forte atração turística. Podemos dizer que o carnaval é, hoje, a maior festa folclórica brasileira.
Ruídos na Comunicação...Cuidado!
De: PRESIDENTE para Diretor: Na próxima segunda feira, aproximadamente às 20h, o cometa Halley passará por aqui. Trata-se de um fenômeno que ocorre a cada 76 anos. Assim, peço que os funcionários estejam reunidos no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, para que eu possa explicar o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o espetáculo a olho nu, e todos deverão se dirigir ao refeitório onde será exibido um filme documentário sobre o cometa Halley.
De: DIRETOR para Gerentes: Por ordem do presidente, na sexta-feira às 20h, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover os funcionários deverão ser reunidos, todos com capacete de segurança e encaminhados ao refeitório, onde o raro fenômeno aparecerá, o que acontece a cada 76 anos a olho nu.
De: GERENTES para Chefes de Produção: A convite do nosso querido diretor, o cientista Halley de 76 anos vai aparecer nu no refeitório da fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre segurança na chuva. O diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.
De: CHEFES DE PRODUÇÃO para Supervisor de Turnos: Na sexta-feira, o diretor, pela 1ª vez em 76 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica, para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deverá estar de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança na chuva. O diretor levará sua banda para o pátio da fábrica.
De: SUPERVISOR DE TURNOS para Funcionários: Todo mundo nu, sem exceções, deve estar no pátio da fabrica, na próxima sexta-feira, ás 20h, pois o manda-chuva (Presidente) e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme 'Dançando na chuva'. Todo mundo no refeitório de capacete, o show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.
Aviso para todos os FUNCIONÁRIOS : na sexta-feira, o chefe da diretoria vai fazer 76 anos e liberou geral para a festa às 20h no refeitório. Vão estar lá, pagos pelo manda-chuva, 'BILL HALLEY E SEUS COMETAS'. Todo mundo nu e de capacete, pois a banda é muito louca e o rock vai rolar solto, mesmo com chuva.
Melhor não vacilar, né? Bjos, até a próxima
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
A semente foi lançada...
Vamos agora poder estar mais próximos, discutindo assuntos, trocando informações, opinando sobre os diversos assuntos que nos rodeiam, principalmente o que especificamente nos interessa aqui, que é a nossa Língua-Mãe.
Conto com a colaboraçãos de vocês, meus alunos queridos, bem como dos colegas professores e com você, meu amigo(a) que assim como nós, acredita que "Nossa Pátria é nossa língua"
Grande abraço!
Tania Aparecida Pereira
Professora Coordenadora da Oficina Pedagógica
da Diretoria de Ensino de Ribeirão Preto
Área de Língua Portuguesa