segunda-feira, 13 de julho de 2009

São Tomé??!!??


Olá amigos...


Lendo esse artigo de jornal, fiquei pensando no quanto, realmente é importante o nosso "olhar". Sabemos de todas as adversidades, do quão complicada é a nossa realidade e a dos nossos alunos, mas ao mesmo tempo, o fato de não "botarmos fé" neles só vem deixar mais grotesca essa cena que nos parece tão familiar.


Já me disseram uma vez que sou muito idealista, que acredito demais, que sonho demais.... Devo concordar, pois prefiro enxergar meu "copo meio cheio" a enxergá-lo meio vazio. Sei que é apenas uma forma de ver as coisas, porém...enquanto houver esperanças...há vida e é disso que nossos alunos precisam...de VIDA, de alguém que acredite e que os faça acreditar e realizar. É isso ....

13/07/2009 - 09h34
Professor não crê no êxito dos alunos, indica pesquisa

O estudo Violência e Convivência nas Escolas, realizado por pesquisadores da Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana), aponta que mais de 60% dos docentes entrevistados têm certeza de que seus alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. "Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral", afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.

Para a educadora Guiomar Namo de Mello, a resposta dos professores não é simplesmente pessimista, mas está contaminada pelo que eles veem todos os dias na escola. "É uma atitude fatalista, mas com uma base muito clara na realidade que ele vê todos os dias. Talvez ele simplesmente não encontre saída na circunstância em que está." A educadora alerta que essas posições podem levar a um círculo vicioso - "uma profecia que se autorrealiza".

E uma outra pesquisa, divulgada em abril deste ano pelo Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), pode ajudar a entender esse círculo. O levantamento mostra que o principal motivo da evasão escolar de adolescentes é a falta de interesse. Dos jovens de 15 a 17 anos que abandonaram a escola, 40,1% deixaram por desinteresse. O trabalho é motivo para 27,1%; atualmente o ensino médio tem a maior taxa de evasão da educação básica - 661 mil estudantes entre 2005 e 2007. Entre 2004 e 2006, o número total de matriculados nas três séries caiu 2,9%, apesar de só 44% dos jovens de 15 a 17 anos, a idade correta, estarem matriculados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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